Nesta Unidade 1 trabalhamos a História da Educação de Jovens e Adultos e Políticas Públicas.
O trabalho foi realizado pelo grupo e abaixo ele aparece na íntegra.

1. A partir da leitura do Parecer CEB no 11/2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, responda às questões propostas a seguir.
a) Quais são o conceito e as funções da Educação de Jovens e Adultos respectivamente?
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo o parecer CEB 11/2000 é uma modalidade própria de ensino; trata-se de uma categoria organizacional que faz parte da estrutura da Educação no Brasil e, portanto apresenta funções e finalidades específicas bem como as demais modalidades. A EJA é um espaço de uma melhor capacitação para o mundo do trabalho e para a atribuição de significados às experiências socioculturais trazidas pelos alunos.
Pode-se afirmar finalmente que a EJA é uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso à escolarização o que acarreta a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.
Esta modalidade apresenta as seguintes funções:
- Função Reparadora
- Função Equalizadora
- Função Permanente ou Qualificadora.
b) Em se tratando de formação dos docentes voltados para EJA, que exigências são feitas e que aspectos precisam ser considerados?
A formação do docente de qualquer modalidade ou nível da EJA deve considerar o disposto no art.22 da LDB.
Se tratando da formação, as exigências são os conhecimentos prévios dos aspectos sócios- históricos econômicos e culturais que envolvem tanto o projeto quanto seus sujeitos.
Deve haver formação diferenciada da dirigida apara escola regular devido as suas especificidades reforçando uma prática onde sejam respeitados e compreendidos os saberes e os sujeitos valorizando sua trajetória de vida.
Adequar as práticas e currículos fomentando uma relação pedagógica com seus sujeitos trabalhadores ou não, mas com suas características e experiências individuais que não se pode negar ou ignorar.
Para os profissionais da EJA há uma necessidade de atualização constante, adaptação ao ensino diferenciado, flexibilidade e uma prática pedagógica individualizada para que respeite o ritmo e o conhecimento de cada aluno.
Sendo assim, o comprometimento integral com o educando na construção de suas aprendizagens visando mudanças na sua vivência e dando-lhes subsídios para discernir e interagir socialmente, é garantir uma qualidade de ensino igualitária e inclusiva na formação para o exercício de sua cidadania.
c) Que relações entre educação e trabalho são propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos?
A Educação de Jovens e Adultos, enquanto modalidade educacional que atende a educando - trabalhador tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que o educando venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
d) Em sua opinião, qual é efetivamente a relação existente entre educação e trabalho quando se pensa sobre os espaços da EJA?
Quando pensamos em espaços da EJA, lembramos que a mobilidade social é uma das características mais importante da sociedade contemporânea. Essa parceria entre educação e trabalho cria reais possibilidades de ascensão na estratificação social, fator esse potencializado pela sociedade capitalista. Considerando as políticas públicas que priorizam nos programas oficiais de educação a erradicação do analfabetismo como fator predominante para o desenvolvimento nacional, a educação então passa a ser vista como um valor, um bem que requer investimentos coesos tanto financeiros quanto cognitivos, pois os discursos delegam à educação a função de preparar os cidadãos para o desenvolvimento econômico de um país mais justo e igualitário. A ampliação paulatina da educação aos trabalhadores provenientes da Educação de Jovens e Adultos está longe dos objetivos desejados, pois o desenvolvimento intelectual significativo almejado para estes cidadãos é insuficiente para contribuir realmente com o desenvolvimento do país.
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